Nem todos sabem, mas a praia de Copacabana, Rio de Janeiro (RJ), oferece uma das melhores ondas do Brasil para a prática do bodyboard.
Entre as ruas Barão de Ipanema e Xavier da Silveira está localizado o Posto 5, que abriga uma das ondas mais fortes e pesadas do país. Na maior parte do ano, a praia de Copacabana fica adormecida com ondas pequenas e ruins, mas é nesta época do ano, que as grandes ondulações começam a dar as caras e o pico começa a funcionar.
Isto foi o que aconteceu no último domingo com o grande swell que atingiu o Rio de Janeiro. O videomaker Daniel Quintanilha estava lá para registrar os bodyboarders kamikazes e alguns surfistas atirados, que arriscaram dividir o line up e se jogaram nas bombas próximas à areia, porém alguns deles apelaram ao auxílio do jet-ski no tow in.
O Posto 5 é celeiro des grandes nomes do bodyboard mundial. Entre eles está o hexacampeão mundial Guilherme Tâmega, nascido e criado na rua Xavier da Silveira.
Mais uma vez navegando pela net encontrei uma vídeo que achei demais, para aqueles que gostam de adrenalina, esportes radicais e gostam de ver coisas que as vezes nós não acreditamos que algum ser humano seja capaz de fazer, por limitação ou por pura insanidade. Lanço aqui um desafio também, deixa uma mensagem dizendo qual destas "loucuras" você teria coragem para fazer. Let's Go....!!!!!!!
Leave a Message é um projeto novo que esta sendo lançado pela Nike 6.0, faz algum tempo que a empresa vem entrando no mundo do surf e agora traz a nova geração do surf feminino em um filme, dirigido por Jason Kenworthy e editado por Aaron Lieber. Tem duração de 24 minutos esta disponível para downloado na íntegra.
EEssa geração de garotas busca muito mais do que o simples reconhecimento. São seis surfistas que estão mudando o esporte. Elas deixam muitos de queixo caído. Elas amam a vida. Juntas, elas representam tudo o que o surf feminino se tornou. Leave a Message é a prova de quanto essa geração de surfistas mudou o esporte. Esse é um filme de pura performance, e o foco não poderia ser outro. Mas muito além dos aéreos inovadores e dos longos tubos, ele tem uma mensagem que transcende o line up: elas realmente curtem o que fazem e o fazem intensamente. Sem querer, elas escreveram um novo roteiro para o surfe feminino. De ropósito, elas deixaram sua mensagem.
Não teria como acabar melhor esta etapa do WT, Adriano Souza de 24 anos é o primeiro brasileiro a liderar o ranking mundial, na história do ASP Word Tour. Passei o dia todo hoje, pensando em como estava o campeonato, já que em função de estar trabalhando não podia estar acompanhando. Quando sobrou um tempinho fui conferir os resultados no site da Billabong vi que conquistamos esta vitória, tudo bem que não defini nada, mas é muito importante. Chegando em casa fui conferir os vídeos dos round's finais, o "Mineirinho" de fato mereceu esta vitória, confesso que fiquei emocionado ao ver o vídeo da final, a adrenalina de ver a emoção do cara ao falar, isso é bonito de ver, pois muitos são frios e não demonstram emoções.
Abaixo algumas palavras do "Mineirinho":
"É muita emoção, estou até sem palavras, mas primeiro de tudo preciso agradecer muito ao Pinga, que sempre me apoiou e acreditou que este dia iria chegar. É uma emoção indescritível que estou vivendo hoje"
"Ganhar essa etapa aqui no Brasil sempre foi meu maior sonho. Lembro que quando eu era pequeno, bem jovem, o Pinga me trouxe para ver esse campeonato aqui na Barra mesmo, em 1998, quando o Peterson Rosa ganhou e a torcida também explodiu como agora. Desde aquele ano sempre sonhei em repetir isso e agora consegui"
A Havaiana Carissa Moore levanta o caneco e leva o título do Billabong Girls Rio Pro!!!
Palavras dela: “Estou muito feliz, muito feliz mesmo”, vibrou Carissa Moore. “Eu tentei não colocar pressão alguma em mim mesma e acho que consegui. Já estava contente por estar em mais uma final, surfei tranqüila e deu tudo certo pra mim. Me diverti muito aqui no Rio, é um lugar muito bonito, tive algumas baterias difíceis durante o dia, mas consegui encontrar o ritmo e me dar bem na final”
Abaixo o vídeo da final entre Carissa(14.87) e Sally Fitzgibbons(13.80)
Nesta segunda dia 16/05 deve iniciar a etapa masculina, estamos na torcida de boa ondas para que o evento aconteça.
Assim ficou a etapa do feminino:
FINAL DO BILLABONG GIRLS RIO PRO:
Campeã: Carissa Moore (HAV) com 14,87 pontos - US$ 25.000 e 10.000 pontos
Vice-campeã: Sally Fitzgibbons (AUS) com 13,80 - US$ 9.000 e 8.000 pontos
SEMIFINAIS
1.a: Carissa Moore (HAV) 13.67 x 10.33 Silvana Lima (BRA)
2.a: Sally Fitzgibbons (AUS) 13.16 x 9.23 Stephanie Gilmore (AUS)
QUARTAS DE FINAL
1.a: Silvana Lima (BRA) 13.63 x 12.27 Tyler Wright (AUS)
2.a: Carissa Moore (HAV) 11.50 x 9.33 Courtney Conlogue (EUA)
3.a: Sally Fitzgibbons (AUS) 12.44 x 10.97 Pauline Ado (FRA)
4.a: Stephanie Gilmore (AUS) 15.10 x 9.57 Laura Enever (AUS)
QUARTA FASE – REPESCAGEM
1.a: Silvana Lima (BRA) 14.33 x 9.30 Paige Hareb (NZL)
2.a: Courtney Conlogue (EUA) 15.63 x 10.14 Alana Blanchard (HAV)
3.a: Pauline Ado (FRA) 12.40 x 11.86 Coco Ho (HAV)
4.a: Stephanie Gilmore (AUS) 13.84 x 9.24 Sofia Mulanovich (PER)
TERCEIRA FASE
1.a: 12.50=Tyler Wright (AUS), 7.14=Silvana Lima (BRA), 1.97=Alana Blanchard (HAW)
2.a: 11.83=Carissa Moore (HAW), 11.26=Courtney Conlogue (EUA), 4.66=Paige Hareb (NZL)
Inter vira o jogo, leva para os pênaltis e comemora o título dentro do estádio Olímpico. Eu procuro não falar muito sobre futebol, pra não dizer que não falo nada, mas desta vez não vou conseguir ficar quieto...risos....
Passei algumas semanas ouvindo piadas e tudo que foi possível, mas agora vou aproveitar este espaço para um meio de resposta, sem muitas palavras mas algumas imagens.
"O Renato roeu a roupa do Rei de Roma e o Renan de raiva defendeu os pênaltis"
E isso é gaúcho mesmo? De luvinha? Ah não, eu não levo fé...
Com o primeiro dia cancelado devido as condições do mar o Billabong Rio Pro 2011 teve inicio apenas no dia 13/05. Com a desistência de Dane Reynolds sobrou uma vaga e foi feito uma triagem para mais um brasileiro entrar nesta etapa. Tirando a triagem realizada começou neste mesmo dia a disputa entre as meninas.
Assistam o vídeo do segundo dia abaixo:
OBS: atenção pra o style da havaiana Alana Blanchard, assim o surf fica ainda mais bonito...(risos)
Aqui vai uma foto dessa loirinha para vocês entenderem melhor do que estou falando!!!
Não é atoa que dizem que é a surfista mais desejada do mundo.....
Assista o ao vivo e veja os resultado no link abaixo:
Com a intenção de divulgar cada vez mais o surf de uma maneira geral e também mostrar as pessoas que são envolvidas e se dedicam a ele, é que fiz uma entrevista com Dudu Freitas, surfista e shaper Gaúcho. Ele que é proprietário da marca OVL, respondeu algumas perguntas para o blog.
Rodrigo Michel –Como começou sua história no surf?
Dudu Freitas - Iniciei no verão de 1992, tinha 12 anos, assim que passou o verão continuei praticando no inverno e desde então virou vicio, então, procuro praticar sempre que existem boas condições.
Rodrigo Michel – Há quanto tempo é shaper e como nasceu a OVL?
Dudu Freitas - Sou shaper fazem 7 anos, tudo começou em uma peça abandonada na casa de uma ex-namorada, primeiramente fazia concertos e depois iniciei a fabricação naturalmente. A OVL nasceu em uma noite onde eu tive que trocar o nome da antiga marca, por motivos burocráticos
Dudu Freitas com a mão na massa
Rodrigo Michel – OVL é igual a Objeto Voador do Litoral, correto? De onde surgiu a idéia e por que esse nome?
Dudu Freitas - Então, como tive que alterar o nome que tinha como marca antes comecei a imaginar o novo nome, em uma noite regada cerveja(risos), sempre gostei de ovnis e este tipo de assunto, então agreguei as manobras aéreas que predominam o surf hoje em dia com naves voadoras onde os atletas são os pilotos de testes. Lembrando que a tecnologia deles é supostamente superior, desde então surgiu o “Objeto Voador do Litoral”.
Rodrigo Michel – Você é local de Pinhal ou Cidreira? Como você vê com os surfistas de fora, os chamados "haoles", onde entramos naquele velho assunto de que sempre rola estresses com os locais e os visitantes?
Dudu Freitas - Sou de Cidreira, aqui temos uma política onde necessitamos da visita de surfistas de outros lugares, até mesmo para fomentar o comercio local, é claro que é complicado de ver um carro chegar no píer com 5 surfistas dentro para disputar a onda com você, porém a maioria deles sempre respeitam os locais, se chegar aqui e surfar tranqüilo, com certeza todo mundo sai de cabeça feita.
Dudu em entrevista para TV BAND
Rodrigo Michel – Como vê o crescimento do esporte e do mercado do surf no RS e Brasil?
Dudu Freitas - Eu acredito que o surf pode oferecer muito mais aos praticantes e simpatizantes do esporte, no Rio Grande do Sul percebo que ainda estamos com sérios problemas que complicam o desenvolvimento e crescimento do esporte. De forma geral eu vejo o surf como uma modalidade em transição, onde todos os seus lados crescem.
Rodrigo Michel–Você apóia e patrocina alguns atletas, certo? Como vê a questão, já que muitos atletas passam muito trabalho por falta de patrocínios e incentivos?
Dudu Freitas - Tenho uma equipe de atletas, porém não tenho como prioridade uma troca em resultados de competições, prefiro que eles como formadores de opinião me indiquem para novos clientes e assim manteremos fortes parcerias com as pranchas e a marca, eu estou crescendo junto com eles.
Apoiar sua razão de existir, a marca OVL faz o que muitos "grandões", deixam a desejar.
Rodrigo Michel–Grande exemplo esse heim, parabéns.
Rodrigo Michel– Que planos tem para o futuro da OVL?
Dudu Freitas - Transformar a OVL em uma marca onde comercializa todos os tipos de equipamentos e não somente pranchas de surf.
Rodrigo Michel – Um pergunta mais descontraída. Que tipo de som melhor combina com teu surf?
Dudu Freitas - Depende muito do meu momento, gosto muito de reggae e um hard core também.
