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Thomas Alan Waits (7 de dezembro de 1949) é um músico, instrumentista, compositor, cantor e ator norte-americano. Sua voz grossa e rouca e suas letras por vezes esquisitas e intrigantes, marcam a personalidade de sua música. Sendo ativo por mais de quatro décadas, Waits possuí uma considerável obra, constituída de quase 30 álbuns (incluindo álbuns de estúdio, compilações e álbuns ao vivo), e mais de 50 participações diretas (como ator) e indiretas (compondo trilhas sonoras) em filmes. Já foi indicado a um grande número de prêmios musicais, tendo ganho o Grammy Awards por dois álbuns, a saber, Mule Variations e Bone Machine.
A música de Tom Waits não está presa a um gênero musical determinado. Pode-se facilmente encontrar em seus álbuns Rock, Jazz, Folk, Blues, dentre outros tantos gêneros e estilos musicais.Descrito como um dos últimos beatniks da música, facilmente pode-se separar a carreira do artista em dois momentos. Nos anos entre 73-83 lançou nove álbuns para a gravadora Asylum, suas canções passeam mais pelo jazz nesta época. Mesmo não chegando a um grande sucesso, ganhou notória fama cult [1]. A partir de 1983 ele assinou com a Island Records e mudou para uma fase mais experimental, com uma nova orquestração, começando pelo disco Swordfishtrombones. Foi nessa época também que sua mulher Kathleen, começou a parceria direta com sua música.
Procurando algumas coisas sobre Waits achei um site www.musicomio.com.br, onde o autor do site escreveu um texto bem legal sobre o músico, onde ele faz uma comparação de To Waits com o Tom Zé, musico brasileiro. Acho que vão gostar.
Fonte: www.musicomio.com.br
Vitor Simon | vitor@musicomio.com.br
Tom Waits é uma espécie de Tom Zé na versão americana. Até o nome é o mesmo. Um doido de pedra que impressiona muito mais pela questão performática do que pelo lado musical. Mas, vá lá. O cara tem seus méritos. E já influenciou uma dezena de figuraças, como Bruce Springsteen, por exemplo. Por isso mesmo ele vai entrar no famigerado Hall da Fama agora em março.
Além de cantor, Tom é letrista e multi-intrumentista, fazendo uma mistura fina de rock, jazz, blues e folk. É um lance que soa assim meio esquisitão, mas a ideia é essa mesmo. Esse estranhamento que a música de Tom Waits causa é uma bofetada naquele nosso lado conservador e engessado.
Atualmente, Tom Waits trabalha no seu novo disco. Aliás a carreira do cara é invejável, com quase 30 álbuns e várias participações em filmes, graças ao seu estilo que beira o teatral. Seus últimos trabalhos foram “Glitter and Doom Live” (2009), um disco com músicas gravadas ao vivo durante uma bem-sucedida turnê em 2008, e “Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards”, um CD triplo com raridades lançado há cinco anos.
Por privilegiar seu lado artista em detrimento ao lado pop star, Tom Waits está sempre engajado em alguma causa política e social, revertendo a renda de determinados trabalhos para causas como a dos sem-teto.
Então, parabéns a esse poeta dos anos setenta que ainda ajuda até hoje a colocar um toque de criatividade no tão plastificado mundo dos famosos.
A baixo algumas fotos e mais alguns vídeos do músico.
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