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sexta-feira, 11 de março de 2011

TEXTOS ARTUR BENDER

Abaixo, dois textos retirados do blog do publicitário Artur Bender. Ambos para uma boa analise e sabermos se estamos agindo corretamente quando se trata de Personal Branding.


Os dois vetores do personal branding

Em planos de personal branding utilizamos basicamente dois vetores para analisar a marca e determinar qual a melhor estratégia para a carreira: longevidade e visibilidade da marca. A combinação destes dois vetores determina o seu prêmio como marca (seu valor como marca profissional).

O primeiro vetor (linha horizontal) diz respeito ao gerenciamento da marca pelo ponto de vista da posição ocupada no momento no ciclo de vida do produto (produto= você como marca). Você está entrando no mercado? Você é uma marca respeitada, consolidada, madura no mercado? Ou você é uma marca conhecida, mas declinante, no final do ciclo que precisa ser reinventada? Esse vetor influencia diretamente o seu valor como marca - o quanto lhe pagam a mais do que pagariam para outro profissional fazer a mesma coisa. Ajuda você a pensar no longo prazo e a realizar movimentos táticos agora, mas sempre pensando no impacto desses movimentos no futuro. Ajuda a fazer você pensar carreira como um ciclo e entender que em cada ciclo vai requerer um certo esforço e uma determinada estratégia.

O segundo vetor (vertical) analisa a visibilidade alcançada como marca - a sua imagem no mercado, e por conseqüência, também o seu valor prêmio (quanto lhe pagam como marca). Por esse vetor você analisa em que ponto você está com relação aos seus pares no mercado. Você pode ser uma estrela do mercado (referência do setor). Você pode ser um profissional de sucesso (conhecido e respeitado no mercado), pode ser um profissional mediano (e ganhar como a média) como a grande maioria e pode ser um perdedor - aquele que nem consegue atuar no mercado profissional. Triste, mas estes nem vão contar nas estatísticas.

Quando elaboramos planos de personal branding estes dois vetores passam a ser referência e filtro em praticamente todos os movimentos. É deles a nossa base para análise inicial de forças e fraquezas da marca e é deles a visão de marca para que possamos determinar a melhor estratégia.



Não desgrude os olhos do seu objetivo

Você precisa visualizar sua carreira sob a forma de uma treliça. Movimentos diagonais em direção ao alto.
Não se consegue mais um crescimento vertical sempre ascendente como antes. Isso significa que você precisa visualizar um ponto lá na frente (seus objetivos de longo prazo) e estabelecer uma estratégia que permita movimentos laterais ou diagonais, (movimentos táticos) sempre que preciso, em direção àquele ponto.

O que isso significa na prática?

Significa que em um dado momento, talvez você precise abrir mão de uma empresa grande e muito estruturada para mudar-se para uma empresa menor com o objetivo de obter experiência num cargo mais elevado e, depois tentar voltar para uma grande, numa posição mais interessante. Ou fazer exatamente o contrário: trocar um cargo bom por um menor só para entrar numa empresa maior. Esse é um exemplo de movimento não ascendente, mas que pode ser estratégico para ascensão na carreira. Um outro exemplo seria um movimento lateral, aparentemente estacionário na carreira, mas um movimento lateral de preparação numa determinada área para que você se capacite a um novo salto ascendente. Este é outro exemplo. Podemos descrever muitos deles.

Mas o essencial é que você compreenda que para fazer isso você precisa nunca desgrudar os olhos do ponto lá na frente. Nunca perder essa referência. Visualizando o horizonte e não perdendo o foco, você consegue entender melhor os movimentos necessários para chegar lá. E isso passa a ser um uma espécie de filtro para tomada de decisões em alguns momentos especiais da vida profissional. Um salário maior pode não significar ascensão na carreira se lhe desviar dos seus objetivos. Já pensou nisso! Como aceitar um cargo menor, ganhando menos, pode não ser retrocesso, mas avanço, desde que isso faça parte da sua estratégia para chegar lá.

Só que para estabelecer uma estratégia você precisa ter um objetivo de longo prazo. O tal ponto lá na frente! Você não tem? Pense nisso, então. Você tem. Ótimo. Então não desgrude, nunca, os olhos dele! Talvez amanhã você precise tomar uma decisão difícil e isso vai fazer toda a diferença.

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